Novas Metodologias de Ensino: 5 Tendências para 2024

A realidade virtual (RV) e a realidade aumentada têm um enorme potencial, tanto na captação da atenção dos mais novos, como na sua interação com um determinado tema de estudo. Com ou sem óculos de RV, pode levar os seus alunos a visitar o Espaço, a voltar atrás no tempo, ou até ao interior de uma célula. Tudo isto, sem sair da sala de aula!

Certamente não é novidade para si que a forma como apresenta os seus conteúdos tem um enorme impacto na retenção de conhecimento. Os recursos digitais permitem gerar motivação para as atividades certas e manter o foco de atenção dos seus alunos nessas atividades. A própria curiosidade em experimentar a tecnologia cria o entusiasmo que o professor necessita para envolver os mais novos nas suas lições.

Sabia que as histórias são 22 vezes mais memoráveis do que os factos? Com a RV, ou outros recursos STEAM, poderá usar técnicas de storytelling para aumentar a retenção de conhecimento dos seus alunos. Conte histórias e crie aulas memoráveis.

Com recurso a softwares de apoio, pode também criar os seus próprios cenários 3D ou desafiar os seus alunos a criar os seus. Desta forma, para além das centenas de recursos das bibliotecas que, no caso do nosso parceiro Avantis, disponibiliza, poderá criar cenários do zero. Basta dar azo à imaginação e começar a trabalhar. (Saiba mais: Soluções e software 3D)

Aprender e brincar não são a mesma coisa e a educação deve ser levada a sério, sem dúvida. Mas será que a inércia, o silêncio e a repetição ainda têm autoridade nas salas de aula portuguesas da segunda década do século XXI?

Sabemos que há cada vez mais buzzwords e novos conceitos a surgir na internet, criando ruído, mas há alguns que se tornam úteis quando temos bloqueios criativos.

A Gamificação vem da palavra inglesa “game” (jogo) e tem como objetivo incluir técnicas dos jogos nos processos educativos. Quer isto dizer que pode fazer da aprendizagem um jogo. Algo como a atribuição de pontos e prémios por tarefas concluídas e vários níveis para passar com dificuldade crescente.

Existem várias estratégias de edutainment para captar a atenção dos mais novos e mantê-los interessados em aprender. A gamificação é uma delas, bem como as experiências interativas de aprendizagem, que permitem que os alunos coloquem as mãos na massa e experienciem as matérias de uma forma mais autónoma. Coloque nos seus alunos a responsabilidade de descobrir o caminho da aprendizagem com recursos “maker” (aulas práticas, de faça você mesmo).

Cada vez mais, os alunos têm de usar a sua voz e as suas mãos para criar algo dentro das quatro paredes da sala de aula. Isso ajuda a desenvolver a criatividade e o sentido crítico. Os dias repetitivos de ouvir o professor falar durante 90 minutos para, no final do período, “despejar” a matéria num teste escrito, têm os dias contados.

A robótica e a programação não são para todos. Há muitos professores que ainda não tratam sequer o digital “por tu” e temos consciência que muitas destas tendências parecem muito futuristas. Contudo, existem ferramentas com recurso a programação e robótica que podem ser agregadas ao currículo sem que o professor precise de dominar conhecimentos avançados em TIC.

Existem robots desenhados para a educação que podem ser uma adição válida em qualquer área de estudo e qualquer nível de ensino. Experimente ensinar as bases da matemática, ao mesmo tempo que ensina as bases da programação, com um pequeno robot e uma grande imaginação. Com o Kubo nem sequer precisa de computador para o fazer. Pode criar acessórios, como mapas e cenários em papel para completar as atividades do robot. Fundir ferramentas digitais com artes manuais pode envolver os seus alunos de uma forma interessante e dar-lhes a oportunidade de criar algo personalizado.

Para aulas mais avançadas em automação e robótica, existe um vasto leque de soluções para várias áreas de estudo, como braços robóticos, kits de programação e automação, impressoras 3D, impressoras de placas de circuitos impressos, entre outras soluções. (Saiba mais aqui.)

A aprendizagem personalizada não é fácil de implementar quando temos turmas com 30 alunos. Ainda assim, é uma tendência crescente porque os resultados dos alunos mudam, significativamente, quando existe alguma adaptação às dificuldades de cada um, em vez de colocar os alunos todos dentro do mesmo saco. De certo modo, esse método “one size fits all” acaba por afastar os alunos e impedir que se envolvam na aula, por temer que percebam que têm dificuldades e os colegas não. É muito difícil não haver comparações e muito fácil que essas impeçam as boas sinergias de acontecer entre alunos e professores.

O conceito de “flipped classroom” (aula invertida) também pode ajudar a que esse desconforto desapareça e as sinergias surjam naturalmente, sem perder o controlo de uma turma numerosa. Em vez de ser o professor a pensar em tudo, a expor todas as matérias e a fazer todas as perguntas, coloca-se no aluno a responsabilidade de aprender mais sobre cada um dos temas de estudo.

Isto é, o professor passa os assuntos e as matérias para o online e para o tempo fora da sala de aula e as aulas síncronas passam a ser, maioritariamente, momentos para tirar dúvidas com o professor. Desta forma, o docente passa a ser um orientador do estudo e não a única fonte da matéria. O aluno assiste a aulas em vídeo, por exemplo, respondendo a perguntas e completando tarefas enquanto assiste ao conteúdo (temos a ferramenta perfeita para o fazer: saiba mais aqui).

Este tipo de ferramenta ajuda os alunos a preparar-se melhor para as aulas, sem perder muitas horas com os trabalhos de casa. Escolha criar, em conjunto com outros professores, aulas curtas em vídeo, para aprofundar conhecimentos e dar mais tempo aos seus alunos para tirar dúvidas em voz alta, debater conceitos em turma e tornar a interação mais agradável e natural.